São Tomé, também conhecido como Tomé, o Dídimo, é um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, mencionado nos Evangelhos do Novo Testamento. Ele é frequentemente lembrado pela incredulidade em relação à ressurreição de Jesus, expressando a necessidade de ver e tocar as feridas de Jesus para acreditar na sua ressurreição.
Encontro com Jesus
O episódio mais conhecido envolvendo São Tomé ocorreu após a ressurreição de Jesus. Quando os outros discípulos lhe disseram que tinham visto o Senhor ressuscitado, Tomé expressou dúvidas e afirmou que só acreditaria se visse e tocasse nas feridas de Jesus. Mais tarde, quando Jesus apareceu novamente aos discípulos, ele convidou Tomé a ver e tocar as suas feridas, levando Tomé a proclamar: “Meu Senhor e meu Deus!” (João 20:28).
Ministério e Testemunho
Após o evento da ressurreição e a experiência de encontrar Jesus, Tomé tornou-se um ardente proclamador do Evangelho. Ele testemunhou a ressurreição e a divindade de Jesus, viajando para pregar o Evangelho em várias regiões, incluindo a Índia, de acordo com algumas tradições antigas.
Martírio e Legado
As informações sobre o martírio de São Tomé são baseadas principalmente em tradições e lendas antigas. Acredita-se que ele tenha sido martirizado em algum momento do século I d.C., possivelmente na Índia, onde teria sido perfurado por lanças ou apedrejado. São Tomé é venerado como mártir e apóstolo da fé cristã, lembrado pela jornada de fé, desde a incredulidade até a confissão de fé em Jesus como Senhor e Deus.
Devoção e Festividade
A festa litúrgica de São Tomé é celebrada a 3 de julho na Igreja Católica e em várias outras tradições cristãs. Ele é honrado como um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus, cujo testemunho da ressurreição de Jesus inspirou gerações de cristãos. O seu exemplo de busca sincera pela verdade e devoção a Jesus Cristo continua a ressoar entre os fiéis até os dias de hoje.