Novo estudo indica que Santo Sudário é da época de Jesus e IA recria imagem de Cristo

O Santo Sudário de Turim, uma das relíquias mais reverenciadas e controversas do Cristianismo, tem uma história longa e cheia de mistério. Este tecido é tradicionalmente considerado o pano que envolveu o corpo de Jesus Cristo após a crucificação, e nele está impressa uma imagem que muitos acreditam ser a silhueta de Cristo.

A primeira menção ao Sudário de Turim remonta ao século XIV, embora alguns defensores da sua autenticidade argumentem que é muito mais antigo. As primeiras análises científicas controversas, realizadas em 1988 com datação por carbono-14, indicaram que o Sudário seria de entre os séculos XIII e XIV. No entanto, este estudo foi criticado devido a possíveis contaminações e limitações tecnológicas da época.

Mais recentemente, novas técnicas científicas, como a análise por raios X, sugerem que o tecido pode ter cerca de 2 mil anos, o que seria compatível com a época de Jesus Cristo. O estudo conduzido pelo cientista italiano Liberato De Caro indicou que o envelhecimento natural do linho aponta para uma origem muito mais antiga do que o inicialmente sugerido. Ele afirmou que a amostra do tecido é semelhante a um proveniente de Masada, Israel, em 55-74 d.C. O Dr. Caro indicou ainda a existência de pequenas partículas de pólen do Oriente Médio alojadas nas fibras do linho, desmentindo a ideia de que o Sudário seria uma invenção europeia. Esta nova datação contraria os resultados de 1988 e reforça a crença de que o Sudário pode ter origem no tempo de Jesus.

Além disso, a ciência moderna, incluindo o uso de Inteligência Artificial (IA), tem ajudado a recriar a possível imagem do homem que teria sido envolto no Sudário. Ao noticiar a descoberta, o jornal britânico Daily Express usou o gerador de imagens de IA Midjourney para criar uma simulação do rosto de Cristo inspirado Sudário. A imagem mostra Jesus de cabelos longos e barba, uma “clássica” representação ao longo dos séculos”. O corpo magro e aparentemente fraco aparece ainda com gotas de sangue e várias marcas de cortes e cicatrizes provenientes da sua Paixão.

Esta representação rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando ainda mais fascínio e discussões em torno da autenticidade e significado da relíquia.

O Santo Sudário continua a ser um enigma, desafiando tanto a ciência quanto a fé. Apesar de todos os estudos, não há consenso absoluto sobre a sua autenticidade, mas ele permanece como um símbolo poderoso para milhões de cristãos no mundo.

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