Milagre eucarístico de Buenos Aires

O milagre eucarístico de Buenos Aires refere-se a três milagres eucarísticos ocorridos na Paróquia de Santa Maria de Buenos Aires, Argentina, nos anos de 1992, 1994 e 1996.

Milagres

1992
Após a missa do dia 1 de maio, segundo o portal da Arquidiocese de Goiânia, o sacerdote encontrou pedaços de uma hóstia consagrada e, seguindo as orientações da Igreja, “colocou num recipiente com água, que depois foi colocado no sacrário, até se dissolverem”. No entanto, após alguns dias, verificou-se que os pedaços estavam inteiros e numa nova verificação, a 8 de maio, no Dia da Virgem de Luján, padroeira da Argentina, “os fragmentos da hóstia tinham uma cor avermelhada que parecia sangue”. “No domingo, dia 10 de maio, durante as missas vespertinas apareceram pequenas gotas de sangue nas patenas que os sacerdotes usavam na distribuição da comunhão”.

1994
Em julho de 1994, na missa celebrada com as crianças no dia 24, “o sacerdote pegou a âmbula no sacrário e viu uma gota de sangue que fluía na lateral”, no que foi considerado o segundo milagre eucarístico.

1996
No dia 18 de agosto de 1996, o padre Alejandro Pezet celebrava a missa numa igreja no centro comercial da cidade. Assim que terminou de dar a comunhão, uma mulher disse-lhe que tinha encontrado uma hóstia no fundo da igreja. Dirigindo-se ao lugar indicado, o Pe. Alejandro viu a Hóstia profanada. Como não podia consumi-la, colocou-a num pequeno recipiente com água e guardou-a no sacrário, aguardando que se dissolvesse na água.

Na segunda-feira, 26 de agosto, ao abrir o sacrário, viu com espanto que a Hóstia tinha-se tornado uma substância ensanguentada. Relatou o fato ao então Arcebispo local, Cardeal Dom Jorge Bergoglio, atual Papa Francisco, que determinou que a Hóstia fosse fotografada profissionalmente. Durante anos, a Hóstia permaneceu no sacrário e o acontecimento foi mantido em segredo. Desde então, a Hóstia não sofreu decomposição visível, o que levou o Cardeal Bergoglio a mandar analisá-la cientificamente.

Análises Clínicas

A 5 de outubro de 1999, o Dr. Castanon retirou uma amostra do fragmento ensanguentado e enviou-o para Nova York para análise. Como não queria influenciar os resultados do exame, ele decidiu esconder da equipa de cientistas a origem da amostra. Um dos cientistas era o renomado cardiologista e patologista Dr. Frederick Zugibe. Ele afirmou que as substâncias analisadas era constituída de “carne e sangue” humanos. O médico declarou o seguinte: “O material analisado é um fragmento do músculo cardíaco que se encontra na parede do ventrículo esquerdo, músculo responsável pela contração do coração. O ventrículo cardíaco esquerdo bombeia sangue para todas as partes do corpo. O músculo cardíaco tinha uma condição inflamatória e um grande número de células brancas do sangue, o que indica que o coração estava vivo no momento da colheita da amostra, já que as células brancas do sangue morrem fora de um organismo vivo. Adicionalmente, essas células brancas do sangue tinham penetrado no tecido, o que indica ainda que o coração estava sob stresse severo, como se o proprietário tivesse sido espancado.

Revelação da origem da amostra

Dois australianos, o jornalista Mike Willesee e o jurista Ron Tesoriero, foram as testemunhas desses testes. Conhecendo a origem da amostra, eles alucinaram diante da declaração do Dr. Zugibe. Mike Willesee perguntou então ao cardiologista quanto tempo os glóbulos brancos poderiam permanecer vivos se eles proviessem de tecido humano conservado na água. O Dr. Zugibe respondeu-lhe que eles teriam deixado de existir depois de alguns minutos. O jornalista revelou então ao cientista que a substância donde provinha a amostra tinha inicialmente sido conservada em água durante um mês e que, em seguida, durante três anos, conservada num recipiente com água desmineralizada, e somente depois desse tempo é que uma amostra foi enviada para análise. O Dr. Zugibe ficou muito desconsertado ao considerar o fato. Ele declarou então que não havia nenhum modo de explicar esse fato cientificamente. E perguntou ainda: “O senhor precisa explicar uma coisa: se essa amostra provém de uma pessoa morta, que razão teria que, durante o exame, as células da amostra estavam em movimento e pulsavam? Se esse coração pertence alguém morto em 1996, como se explica o fato de que ele ainda esteja vivo?

Somente então Mike Willesee revelou ao Dr. Zugibe que a amostra analisada era de uma Hostia consagrada que se tinha misteriosamente transformado em carne sangrenta. Estupefato pela informação, o Dr. Zugibe respondeu: “Como e por que uma Hóstia Consagrada pode mudar e tornar-se Carne e Sangue humanos? Permanece um mistério inexplicável para a Ciência, um mistério totalmente fora da minha competência.

Comparação com a amostra do Milagre de Lanciano

Em seguida, o Dr. Ricardo Castanon Gomez fez com que os relatórios do laboratório concluídos após o que chamou de milagre de Buenos Aires fossem comparados àqueles elaborados pela analise do milagre de Lanciano, ainda sem revelar a origem das amostras. Os peritos que procederam a essa comparação concluíram que ambos os laboratórios tinham analisado amostras oriundas da mesma pessoa. Eles assinalaram ainda que ambas possuíam sangue tipo AB positivo. Este mesmo sangue continha características de um homem que nasceu e viveu no Oriente Médio.

Conclusão

Somente a fé na extraordinária ação de Deus pode oferecer uma resposta. Deus quer que estejamos conscientes de que Ele está realmente presente no mistério do Sacramento da Eucaristia. O Milagre Eucarístico de Buenos Aires é um sinal extraordinário atestado pela Ciência. Através dele, Nosso Senhor Jesus Cristo quer despertar em nós uma fé viva na Sua Presença Real na Eucaristia, real e não simbólica. É somente com os olhos da fé e não com olhos carnais que nós O vemos sob a aparência do pão e do vinho consagrados. Na Eucaristia, Nosso Senhor vê-nos e ama-nos e quer salvar-nos.

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