Santa Rosa de Viterbo, a jovem profetisa da fé

Santa Rosa de Viterbo é uma das santas mais veneradas em Itália, especialmente na cidade de Viterbo, onde viveu e deixou um profundo impacto com a sua fé e caridade. Apesar da curta vida, foi uma grande defensora da Igreja e tornou-se conhecida pela pregação destemida, pelos milagres e pelo amor ardente a Deus. Foi canonizada em 1457 pelo Papa Calisto III e continua a ser um símbolo de devoção e coragem cristã.

Santa Cunegundes, a imperatriz que escolheu a santidade

Santa Cunegundes da Luxemburgo foi uma imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico que viveu em castidade com o seu esposo, o imperador Henrique II. Conhecida pela vida de oração, generosidade para com os pobres e apoio à Igreja, abdicou do poder imperial para se tornar religiosa. Foi canonizada em 1200 pelo Papa Inocêncio III e é venerada como modelo de pureza, humildade e caridade.

Santa Inês da Boémia, a princesa que escolheu Cristo

Santa Inês da Boémia (ou Santa Inês da Praga) foi uma princesa que renunciou à riqueza e ao poder para se dedicar inteiramente a Deus. Inspirada pelo ideal franciscano, fundou um mosteiro da Ordem das Clarissas e dedicou a vida à oração e ao serviço dos pobres. A sua santidade foi reconhecida séculos depois, sendo canonizada em 1989 pelo Papa João Paulo II.

São Félix III, papa firme na defesa da ortodoxia e na unidade da Igreja

São Félix III nasceu em Roma por volta do ano 440, descendente de uma família senatorial. É considerado um dos antepassados de São Gregório Magno, outro grande Papa da Igreja. Era viúvo e pai de dois filhos quando foi eleito Papa a 13 de março de 483, sucedendo ao Papa Simplício. A sua eleição ocorreu num contexto de instabilidade política e de grande tensão doutrinal entre a Igreja do Ocidente e a do Oriente.

Santo Alexandre, precursor de Santo Atanásio

Santo Alexandre viveu entre os séculos III e IV, tendo sido bispo de Alexandria, no Egito, durante um dos períodos mais conturbados da história da Igreja, marcado por profundas controvérsias teológicas e perseguições. Sucedeu ao bispo Aquilas por volta do ano 313, numa época em que o Cristianismo acabava de obter liberdade de culto com o Édito de Milão, promulgado pelo imperador Constantino. Era um homem de profunda piedade, sabedoria teológica e firmeza doutrinal.

São Nestor, testemunha da fé nas perseguições do século III

São Nestor viveu no século III e foi bispo da cidade de Magido, na região da Panfília, na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Inserido numa época de intensas perseguições aos cristãos, especialmente durante o reinado do imperador Décio e depois de Diocleciano, Nestor destacou-se como um pastor dedicado, zeloso na defesa da fé e no cuidado do seu povo. Era conhecido pelo seu ensino claro e pela vida exemplar, ganhando o respeito da comunidade cristã local e também a atenção das autoridades romanas.

São Policarpo, bispo de Esmirna e discípulo dos Apóstolos

São Policarpo é uma das figuras mais importantes da Igreja primitiva. Discípulo direto de São João Evangelista, é considerado um elo precioso entre os Apóstolos e os Padres da Igreja. A sua vida e o seu martírio representam um testemunho firme da fé cristã num tempo de perseguição e incerteza. Foi bispo de Esmirna (atual Izmir, na Turquia) e é venerado como mártir pela Igreja Católica e por muitas comunidades cristãs orientais.