A Cátedra de São Pedro, também conhecida como Cadeira de São Pedro, é um importante símbolo de autoridade papal na Igreja Católica. É uma relíquia, conservada na Basílica de São Pedro em Roma, dentro de um compartimento de bronze, dourado, projetado e construído por Gian Lorenzo Bernini entre 1647 e 1653, que possuí a forma de uma cadeira de espaldar alto. Os católicos celebram a festa da Cátedra de Pedro a 22 de Fevereiro.
São Pedro Damião, bispo e Doutor da Igreja, também conhecido como Pedro de Ravena, foi um monge beneditino, cardeal, teólogo e reformador do século XI, cuja vida e obras tiveram um impacto significativo na história da Igreja Católica.
A Igreja Católica comemora a 20 de Fevereiro a memória dos jovens santos Francisco e Jacinta Marto, dois dos pastorinhos de Fátima.
A história do Papa Pio VI (Giovanni Angelo Braschi) é uma das mais dramáticas e comoventes de todo o papado. Último Papa do século XVIII, viveu num tempo de revoluções e guerras que abalaram o mundo e colocaram a Igreja numa das suas maiores provações. Capturado pelas tropas de Napoleão Bonaparte, exilado e morrendo prisioneiro em solo estrangeiro, Pio VI tornou-se símbolo de fidelidade até ao fim.
Poucos episódios da história da Igreja Católica foram tão debatidos e mal compreendidos como o processo de Galileu Galilei. Frequentemente apresentado como um conflito entre “fé e ciência”, o caso de Galileu é, na verdade, uma história muito mais complexa, enraizada em questões filosóficas, teológicas e políticas do século XVII.
São Quodvultdeus foi um dos grandes bispos e teólogos do norte da África no século V, conhecido pela fé inabalável e coragem em tempos de perseguições contra os cristãos. O seu nome, que significa “querido por Deus”, reflete a disposição da sua vida em conformidade com a vontade divina. Aluno e contemporâneo de Santo Agostinho, São Quodvultdeus deixou um legado de profundidade espiritual e fidelidade à Igreja.
A Procissão das Velas em Lourdes, França, é um dos momentos mais emblemáticos e comoventes da espiritualidade mariana em todo o mundo. Realizada diariamente desde o século XIX, esta procissão noturna é um símbolo de fé viva, esperança e oração comunitária, reunindo milhões de peregrinos de todas as nações que, com velas acesas nas mãos, caminham em silêncio ou em canto, invocando a Virgem Maria sob o título de Imaculada Conceição.
A Quaresma é um dos períodos mais significativos do calendário litúrgico cristão, representando um tempo de preparação espiritual para a celebração da Páscoa, a festa central da fé cristã. É a solenidade que comemora os 40 dias que Jesus Cristo passou a jejuar no deserto e suportando a tentação de Satanás, de acordo com os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, antes de iniciar o seu ministério público. Durante estes quarenta dias, os fiéis são convidados a envolver-se em práticas de penitência, reflexão e renovação espiritual.
A Capela Sistina, situada no coração do Vaticano, é hoje sinónimo do mais solene e misterioso momento da Igreja Católica: a eleição do Papa. Para além de ser uma das obras-primas artísticas do Renascimento, a capela tornou-se, ao longo dos séculos, o cenário de um dos rituais mais antigos e espiritualmente intensos da Cristandade — o Conclave, onde os cardeais, sob o olhar do Juízo Final de Miguel Ângelo, escolhem o novo Sucessor de Pedro.
São Teotónio, o primeiro santo de Portugal, é celebrado no dia 18 de fevereiro. Reconhecido pela vida de profunda oração, caridade e compromisso com a reforma espiritual da Igreja, ele é uma figura central na história religiosa portuguesa. Como fundador do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, e conselheiro espiritual do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, São Teotónio desempenhou um papel essencial na consolidação do cristianismo e da identidade nacional do país.
A Igreja comemora a 17 de Fevereiro os Sete Fundadores da Ordem dos Servos de Maria, conhecidos por Servitas, um grupo de sete homens santos que, no século XIII, fundaram uma ordem religiosa dedicada à devoção mariana e ao serviço dos necessitados.
Santa Juliana nasceu em Nicomédia, na Ásia Menor (atualmente parte da Turquia), provavelmente no final do século III. Filha de um senador pagão chamado Africano, Juliana foi educada num ambiente aristocrático, mas desde cedo abraçou a fé cristã, contrariando as tradições religiosas da sua família. Apesar da oposição do pai, manteve-se firme na sua crença em Cristo, demonstrando desde jovem um carácter decidido e um espírito profundamente piedoso.
