São João Clímaco, abade no Monte Sinai

São João Clímaco foi um dos maiores místicos e ascetas do Cristianismo Oriental, sendo conhecido sobretudo pela sua obra “A Escada do Paraíso”, um guia espiritual que descreve o caminho da alma até Deus através da oração, renúncia e virtude. A vida monástica exemplar e os escritos influenciaram gerações de monges e continuam a ser uma referência na espiritualidade cristã.

São Turíbio de Mogrovejo, apóstolo do Peru e defensor dos indígenas

São Turíbio de Mogrovejo foi um dos grandes missionários e evangelizadores da América Latina. Como arcebispo de Lima, dedicou-se à organização da Igreja no Peru, à defesa dos direitos dos indígenas e à formação do clero, tornando-se uma das figuras mais importantes da história da evangelização no continente. O seu trabalho incansável levou-o a ser comparado aos grandes bispos da história da Igreja e a ser proclamado padroeiro dos bispos da América Latina.

São Nicolau de Flüe, padroeiro da Suíça

São Nicolau de Flüe é uma figura singular na história da Igreja e da Suíça. Foi soldado, político, esposo, pai de dez filhos e, mais tarde, eremita e místico. A sua vida é um exemplo de sabedoria, renúncia e dedicação a Deus, tornando-se um modelo de santidade tanto para leigos como para religiosos. A sua influência na pacificação da Suíça valeu-lhe o título de “Pai da Pátria”, e a sua canonização consolidou-o como padroeiro da Suíça.

São Patrício, padroeiro da Irlanda

São Patrício é uma das figuras mais icónicas do cristianismo e o santo padroeiro da Irlanda. Celebrado todos os anos a 17 de março, o seu legado transcende as fronteiras do país e inspira milhões de cristãos pelo mundo. A sua vida foi marcada pela evangelização dos irlandeses e pela consolidação do cristianismo na ilha, tornando-se um símbolo nacional e espiritual.

Santa Matilde, a rainha piedosa e defensora dos pobres

Santa Matilde (ou Matilde de Ringelheim) foi uma rainha da Germânia conhecida pela piedade, caridade e devoção à Igreja. Esposa do rei Henrique I da Germânia e mãe do imperador Otão I, destacou-se pelo amor aos pobres, pela construção de igrejas e mosteiros e pela vida de oração. Após a morte do marido, enfrentou provações dentro da própria família, mas manteve-se firme na fé. Foi canonizada pela Igreja e é venerada como exemplo de humildade e serviço cristão.