Neste dia, em 533, o Papa João II foi o primeiro pontífice a não usar o nome de batismo

Uma das características mais marcantes de cada novo pontificado é o nome escolhido pelo Papa logo após a sua eleição. Este gesto simbólico, repleto de significado espiritual e histórico, marca o início de uma nova missão e revela muito sobre a visão e o coração do novo Sucessor de Pedro. Mas nem sempre foi assim. A adoção de um novo nome pelos Papas é uma tradição que nasceu no primeiro milénio da Igreja e que, com o passar dos séculos, se consolidou como uma das mais belas expressões de continuidade e renovação do papado.

Janeiro, mês do Santíssimo Nome de Jesus

Todos os meses, a Igreja Católica tem um tema devocional. Janeiro é tradicionalmente dedicado ao Santíssimo Nome de Jesus, uma devoção que remonta aos primeiros séculos do cristianismo. Esta prática está intimamente ligada à celebração da Circuncisão de Jesus, ocorrida oito dias após o Seu nascimento, conforme a tradição judaica, quando Lhe foi dado o nome de Jesus, que significa “Deus salva”.

São Basílio Magno e São Gregório Nazianzo, Doutores da Igreja

A Igreja celebra a 2 de janeiro a memória de dois grandes pilares da fé cristã: São Basílio Magno e São Gregório Nazianzo. Amigos inseparáveis e gigantes da teologia, ambos são reconhecidos como Doutores da Igreja e Padres da Igreja Oriental. As suas vidas e obras não apenas influenciaram profundamente a teologia e a espiritualidade cristã, mas também moldaram os fundamentos da Igreja na luta contra as heresias do século IV.

Neste dia, em 1967, o Papa Paulo VI promulgava a constituição apostólica Indulgentiarum Doctrina

A Indulgentiarum Doctrina é uma Constituição Apostólica do Papa Paulo VI, de 1 de janeiro de 1967, que reviu a doutrina e a prática das indulgências na Igreja Católica, respondendo às sugestões do Concílio Vaticano II, ao dar uma nova ordem e coerência à matéria. O documento não define quantas indulgências existem, mas sim estabelece os fundamentos doutrinários e introduz inovações na disciplina das indulgências, para maior dignidade e clareza no seu uso.