Santa Ana e São Joaquim são tradicionalmente conhecidos como os pais de Nossa Senhora, a Virgem Maria, na tradição cristã. Embora não haja muitos detalhes sobre suas vidas nos Evangelhos, eles são considerados figuras importantes na história da salvação e são honrados na devoção popular e na tradição da Igreja Católica.
Conta a tradição católica que, no século I a.C., Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas rezavam pedindo que Deus lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo apareceu e comunicou que Ana estava grávida. Essa criança, uma menina, teria sido batizada Maria.
Por esta tradição, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Ana teria morrido quando Maria tinha apenas três anos. Na crença cristã, Maria foi depois escolhida, no início da puberdade, para ser mãe de Jesus Cristo.
A tradição conta que Santa Ana e São Joaquim, já idosos, finalmente receberam a graça de conceber uma filha, a quem deram o nome de Maria. O nascimento de Maria é celebrado a 8 de Setembro na festa da Natividade de Nossa Senhora. Santa Ana e São Joaquim são venerados não apenas como os pais biológicos de Maria, mas também como aqueles que a educaram na fé e a prepararam para seu papel como Mãe de Deus. A tradição também afirma que Maria cresceu em uma atmosfera de virtude e piedade em sua casa.
Santa Ana é reconhecida como a padroeira das mulheres grávidas, das mães e dos avós. São Joaquim é considerado o padroeiro dos avôs e dos pais que desejam ter filhos. Suas festas litúrgicas são celebradas em 26 de Julho.
Santa Ana e São Joaquim são modelos de fé, perseverança nas orações e dedicação à vontade de Deus. A sua história inspira os fiéis a confiarem em Deus, mesmo diante de desafios e dificuldades, e a compreenderem a importância da família e da educação religiosa na formação dos fiéis. A veneração desses santos continua a ser uma parte significativa da devoção cristã em todo o mundo.